Furtos viram rotina para comerciantes em quadra de Palmas: ‘A gente fica refém’

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Onda de crimes está preocupando empresários da 704 Sul (Arse 71). Comerciantes contam que quase todas as empresas de alameda foram furtadas recentemente. Comerciantes sofrem com onda constante de furtos na Arse 71 em Palmas
Uma onda de furtos em estabelecimentos comerciais está preocupando empresários da 704 Sul (Arse 71). Eles contam que quase todos os comércios da avenida foram alvos de criminosos recentemente. Na maioria dos casos o que chama atenção das vítimas é a audácia e tranquilidade que os criminosos agem na região.
Na madrugada última quinta-feira (18) um homem chegou de boné e capuz e arrombou a porta da frente de uma distribuidora. Do lado de dentro havia uma grade, mas mesmo assim ele conseguiu entrar. Pouco tempo depois o ladrão saiu tranquilamente e ainda levou algumas cervejas na mão.
Momento em que suspeito saiu de distribuidora
Reprodução/TV Anhanguera
O dono da distribuidora conta que soube do furto pela manhã quando alguém achou o celular do estabelecimento jogado na rua. “Me ligaram cedo falando sobre o celular da empresa. Eu vim correndo para cá e me deparei com a porta da frente arrombada”, contou o Ronan Andrade.
Quase ao lado da distribuidora, um ponto que vende açaí foi furtado de madrugada no feriado do dia 2 de novembro. “A gente fica apreensivo. Vai trabalhar e não tem segurança porque a qualquer momento pode acontecer de novo”, disse a Kézia Marques.
Segundo os comerciantes, os furtos se intensificaram nos últimos dois meses. A barbearia do Manoel Carvalho não escapou dos ladrões. “Quando estava fazendo ampliação furtaram todas as minhas ferramentas do estabelecimento. Em dois meses aqui foram quase oito furtos. Praticamente todas as empresas da alameda foram furtadas. A gente fica refém deles”, disse.
O seu assunção dono de uma sapataria conta que foi furtado duas vezes. “Tem que ter um policial aqui fazendo ronda. Porque tem que entregar na mão de Deus. Não tem guarda para tomar conta, não tem segurança”, disse o sapateiro Cícero Assunção.
Em um mercado, o criminoso chegou durante o dia e colocou uma arma na cintura da atendente. “Foi traumatizante. Hoje eu fico no caixa muito atenta. Quando são pessoas diferentes eu fico um pouco assustada”, disse a operadora de caixa Sandra Maria.
Todos esses comerciantes trabalham acuados na mesma alameda. Eles querem mais patrulhamento da Polícia Militar e investigação para identificar os criminosos.
O que diz a polícia
A Polícia Militar disse que todos os dias realiza patrulhamento na Arse 71 e mesmo assim tem reforçado o policiamento. Também informou a PM participa de operações integradas com outras forças policiais para restaurar a sensação de segurança da população.
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Fonte: G1 Tocantins